Quando uma pessoa mergulha em uma piscina, lagoa ou rio, seu
objetivo é entrar na água e sair logo adiante. No entanto, a condição principal
para que isso dê certo é que a profundidade do local seja adequada. Quando se
trata de uma piscina, é fácil determinar a profundidade, o que não é tão simples
quando se trata de uma cachoeira, um rio. Nesses locais, há uma mudança
constante do nível da água e do leito, sem contar a existências de pedras e rochas em uma cachoeira, por exemplo.
Se a profundidade não é suficiente para o mergulho, a pessoa
pode bater a cabeça no fundo ou contra algum obstáculo. A força desse impacto é
transmitida ao pescoço que, sendo flexível, predispõe à ocorrência de fratura de
vértebras (ossos da coluna espinhal), nesse local. Além disso, o corpo da pessoa
continua afundando e seu peso pode agravar a fratura do pescoço, levando
provavelmente a lesão da medula espinhal (que carrega os nervos para os braços e
pernas). Caso isso ocorra, a pessoa pode perder os movimentos dos membros e,
como o pescoço está acima dos braços, ela perde o movimento de todos os membros
(ficando tetraplégica).
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