quarta-feira, 16 de maio de 2012

Acidentes por mergulho !

No Brasil, existe uma grande quantidade de praias, rios e cachoeiras que garantem a diversão de muitas pessoas. Porém, podem estar relacionados a um grave risco que poucos conhecem: o modo como as pessoas entram na água. Desde criança,nós aprendemos a entrar na água mergulhando, o que é facilmente apreensível. O problema é que na hora nem sempre sabemos a profundidade do local onde se vai mergulhar. Aproximadamente 90% dos indivíduos que sofrem acidentes ao mergulhar são do sexo masculino, sendo que muitos se tornam tetraplégicos (ou seja, perdem os movimentos dos braços e das pernas). Assim, percebemos a importância desse tema.
Quando uma pessoa mergulha em uma piscina, lagoa ou rio, seu objetivo é entrar na água e sair logo adiante. No entanto, a condição principal para que isso dê certo é que a profundidade do local seja adequada. Quando se trata de uma piscina, é fácil determinar a profundidade, o que não é tão simples quando se trata de uma cachoeira, um rio. Nesses locais, há uma mudança constante do nível da água e do leito, sem contar a existências de pedras e rochas em uma cachoeira, por exemplo.

Se a profundidade não é suficiente para o mergulho, a pessoa pode bater a cabeça no fundo ou contra algum obstáculo. A força desse impacto é transmitida ao pescoço que, sendo flexível, predispõe à ocorrência de fratura de vértebras (ossos da coluna espinhal), nesse local. Além disso, o corpo da pessoa continua afundando e seu peso pode agravar a fratura do pescoço, levando provavelmente a lesão da medula espinhal (que carrega os nervos para os braços e pernas). Caso isso ocorra, a pessoa pode perder os movimentos dos membros e, como o pescoço está acima dos braços, ela perde o movimento de todos os membros (ficando tetraplégica).

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